domingo, 15 de janeiro de 2012

Idas e Vindas na Internet

Que a internet tem muita porcaria (mais q a TV), a gente já sabe! Mas outro dia, resolvi levantar mais dados sobre o assunto.

Fui motivada a iniciar esta minuciosa pesquisa quando, inocentemente, pedi q o google me mostrasse imagens relacionadas a palavra-chave "sigilo" - abri o google, selecionei a aba "imagens", digitei "sigilo" e dei enter.

Eu, que estava no trabalho, preparando uma apresentação de treinamento, enrubesci na hora: como que a palavra "sigilo" poderia estar tão relacionada a sexo, sacanagem e outros tipos de putaria?!?! não sou beata, não sou carola mas confesso que não estava esperando ver o que vi, em pleno escritório, a luz do dia!!!

Foi a partir deste episódio que comecei a notar como palavras que, à primeira vista, não têm nada a ver com sexo, estão linkadas ao assunto mesmo assim.

Outras palavras que podem te surpreender:
1) inspiração
2) rejeitados
3) defeito
4) aproveite
5) na hora
6) hein
7) novinha
...

Acho que a D.Bela que estava certa: "vcs só pensam Naquiiilo!!"

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

me enviaram e gostei



"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma

do nosso corpo...e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos

mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para

sempre, à margem de nós mesmos."

(Fernando Pessoa)
 

domingo, 8 de janeiro de 2012

memórias culinárias

Domingo de chuva, em casa sozinha.
Mesmo sem ser convidado, o tédio vem e senta na melhor poltrona da sala... Atribuo ao tédio aqueles momentos em que vc se levanta, anda pela casa, olha para o livro que deveria estar lendo mas prefere deixar para depois; ou quando levanta de uma cadeira para se sentar em outra, mais perto da janela, só para olhar o que está acontecendo lá fora - e chega a conclusão que na rua não tem nada de interessante.

O tédio também pode te fazer abrir a geladeira várias vezes, mesmo sem estar com fome, em busca que alguma coisa gostosa que não está lá. Foi em um destes momentos que resolvi fazer um queijo quente de garfo para mim. Espetei uma lasca gorda de queijo canastra no garfo e ascendi o fogão.
Esperando o queijo esquentar e torrar levemente nas pontas, me lembrei do meu pai, fazendo extamente a mesma coisa, há muitos anos atrás na cozinha do primeiro apartamento onde eu morei. Acho que ele adorava queijo quente no garfo e sempre fazia para ele, geralmente nos domingos a noite - provavelmente movido pelo  tédio de domingo.
Eu via,me aproximava e pedia um pedacinho. Papai então pegava outra lasca gorda de queijo, espetava no garfo e esquentava. Como qualquer outra criança, eu ficava doida para a delícia ficar pronta!  Quando finalmente estava no ponto, ele me entregava o garfo com o aviso "está quente!" e eu cai de boca. achava engraçado o barulho que o queijo fazia no meu dente, como se fosse borrracha.

Acho que é impossível comer queijo quente de garfo sem lembrar disso tudo. Enquando eu me deliciava hoje, pensava em outras comidas que me fazem lembrar de pessoas especiais:

- biscoito papa-ovo: vovó julieta;
- queijo quente com açucar (famoso queijinho da bahiana): tia zezé;
- biscoito de castanha do pará / de "luinha": Tia Angélica;
- frango ensopado com cebola queimada: Piê;
- arroz com ovo: meu primo Felipe;
- pastelzinho árabe: tia jane e vovó julieta;
- cocadinha: vovó agustinha;
- macarrão com tutu (com pouco sal): almoços na casa da vovó vitória;
- mate-couro geladinho: peixoto, o moço da cantina do colégio (ele tinha um bigode grisálho e a unha do mindinho maior do que as outras);
- peixe frito e fanta-uva: férias em vila velha;
etc
etc
etc


Quer uma sugestão? Repita este exercício nostáugico. As lembranças também são muito saborosas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Comentários aleatórios reunidos

ei genten!

não postei, mas escrevi.... juntei papel daqui, notinha aculá e reuni alguns comentários aleatórios por aí...
será q estas mesmas bobagens já passaram por sua cabeça?

Observação 1
- recado às lojas de R$ 1,99: só coloquem o preço de X,99 em suas mercadorias se vcs tiverem moedas de R$ 0,01 no caixa para dar de troco. Se fizerem a revelia, correm o risco de encontraram uma cliente chata como eu, que em "Dias de Fúria", fazem questão do troco. #souchatamesmo



Observação 2
- recado aos homens e (especialmente) mulheres que param em pé, com as pernas abertas: se vcs se vissem no espelho, nesta pose de quem está " arriando" e/ou fazendo xixi em pé, vcs mudariam de posicao.



Observação 3
- fico revoltada quando gente paia gosta das mesmas músicas q eu... dá até vontade de falar que não gosto mais...

Observação 4
 - não sei como os ditados populares se perpetuam... Sim, são dotados de muita sabedoria, mas as pessoas (eu inclusive) fazem tanta confusao com isso... E como resultado, temos citaçoes escabrosas do tipo "na terra de sem dente, cego eh rei", "a menina dos olhos de ouro", "casa vazia, o diabo faz a festa", entre outros.

Observação 5
- Teve show do Tears for Fears em BH, há um tempinho atrás. Como a surdez e/ou criatividade e/ou falta de noção é muita, tinha gente na cidade que achava que o show era das "tias fofinhas"...


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Da Série "Resenhas Musicais" - Umabarahuma

Trilha sonora é fundamental - as imagens ganham mais emoção ou suspense; momentos ficam mais românticos e/ou dramáticos; eventos mais apoteóticos ou catastróficos.
Se vc concorda comigo, vai entender porque resolvi fazer uma série de posts relacionada a Resenhas Musicais. Sem explicar muito - meu sucesso virá se o estilo das resenhas lhe "saltar aos olhos" - segue o primeiro comentário. Vamos lá.


Desafio: Imagine se, ao invés de um jornalista inflamado, os jogos de futebol fossem narrados por um rapper. Como seria isso? Ontem consegui projetar isso perfeitamente - foi só escutar uma versão de 2010 de  Umabarahuma cantada por Jorge Ben Jor e Mano Brown.
A música segue tranquila, com Jorge a frente do microfone com sua rouquidão perculiar. A música "cresce", de foram a preparar espaço para a entrada de Mano Brown.
Ele fala, fala e fala, em uma espécie de enxurrada, de uma forma que consegue (re) construir uma super jogada de mestre, dentro da minha cabeça.
Não sou muito fã de futebol mas, honra seja feita, o esporte no Brasil é algo que pode ser considerado "universal” por aqui. Ele congrega gente dos tipos, jeitos e feitios mais improváveis: rico e pobre, samba-rock e rap, sogro e genro, Brasileiro e Argentino...

Não preciso ir para além da porta da minha casa para comprovar isso: todas as manhã, escuto o catador de papel da rua conversando com o porteiro da escolhinha da esquina - na maior alegria e bom-humor, faça chuva, faça sol: " A Ademig inforrrma: Campeonato Brasileiro. Na Arena do Jacaré, Cruzeiro 0, Atlético 0."

Quer sugerir uma música para a próxima resenha? Comente aí!

Ano Novo, Cara Nova!

Vamos comerçar o ano em grande estilo e de cara nova!