domingo, 10 de junho de 2012

olhar atento

taxistas são um "mal necessário": são folgados no transito, mas fazem a nossa vida mais prática e simples; são os "donos da rua", mas ajudam a manter o transito mais suportável a medida que a cada um q entra, representa menos um carro na rua; em dias de chuva, desaparecem, mas têm a capacidade de te levar àquele endereço que vc nunca ouviu falar.

antes de xingar um taxista por parar em fila dupla na sua frente, pense bem em tudo que ele vê todos os dias, pelas ruas. Imagine a quantidade de gente que sentou no banco de trás do carro (as mais mal humoradas, grosseiras, desconfiadas e sem educação) ou quantos quilometros já foram percorridos por aquele motorista. Este cara aguenta o transito por vc...

entre um cliente e outro, foi criado o blog Things I see from my cab (http://www.thingsiseefrommycab.com/) - na tradução livre "as coisas que vejo do meu TX". O site traz registros fotográficos feitos por um taxista de Nova York, que tem o olhar atento para a cidade e a multidão que ali habita.

Para falar a verdade, achei a cara do site é um pouco confusa, mas não importa... afinal de contas, o lay out da página é um reflexo da loucura da cidade. Dentre as fotos publicadas, vc vai encontrar turistas perdidos na cidade, imigrantes (muitos) em constraste com a vida local, bandeiras americanas, belos por-do-sol (ou "pores do sol" ou "por dos sóis" ou...)  e algumas bizarrices.

Vale a pena dar uma passadinha lá e reparar. Acho que vale mais a pena ainda, sair de casa amanhã imaginando que você é este taxista e registrar alguns destes momentos (cenas, pessoas, lugares, etc) interessantes que estão tão perto, mas que por falta de atenção ou excesso de foco em outras coisas, nem vemos.

t+





terça-feira, 5 de junho de 2012

#miniONUfeelings

Já escrevi varias vezes aqui no blog sobre os movimentos de Idas e Vindas da vida, sobre como as coisas tem 2 lados e como, muitas vezes, elas se repetem ao longo dos anos. Pois êh. Recentemente, eu fui aos States, em uma viagem a trabalho, e a sensação mais imediata q me veio a cabeça foi "#MiniONUfeelings". Para aqueles q não conhecem a Mini ONU, segue breve explicação: eh um encontro de alunos de 2•grau, distribuídos em delegações - cada uma representando um pais - em diversos comitês e/ ou organizações (OMC, unicef, bid, etc). A idéia deste teatrinho êh iniciar os jovens alunos no mundo das relações internacionais, mostrando a importante de um bom argumento, importância de fazer boas alianças e da diplomacia. 10 anos depois de participar de uma Mini ONU - e aí vem a graça e beleza das Idas e Vindas -, lá estava eu em uma "Mini ONU" de negócios, muito profissional - ou contrario da experimentação da anterior - sentada em uma sala com um monte de gente, cada um de um pais (bric, desenvolvidos, em crise, em decadência; democracias, republicas comunistas e ex-comunistas, radicais; grandes, pequenos, médio, gigantes ou minúsculos; etc). (me lembrei daquele vídeo campeão de correntes de e-mails, do Steve Jobs - q a poeira cósmica o tenha - sobre como as coisas inúteis, em algum momento, fazem sentido e agregam experiência na vida da gente. Para os q não receberam a corrente ou deletaram antes de abrir o vídeo, segue link http://www.youtube.com/watch?v=UF8uR6Z6KLc&feature=youtube_gdata_player ) além da diversidade de línguas faladas, estilos e tipos de pessoas presentes, fiquei impressionada pela forca do familiar: n^os, brasileiros, imediatamente, nos identificamos com os panamenhos, colombianos, argentinos, mexicanos e chilenos também presentes. Como êh q pode?? Sem perceber, a gente se junta dos "próximos", mesmo sem saber quem eles são.